Quando sou escrito, seus pensamentos alçam vôos que me levam ao imaginário mais sublime do existir.
Quando sou adquirido, sou responsável por despertar a curiosidade e a ansiedade do que me é composto.
Quando sou aberto, exalo cheiro de histórias vivas e vividas por tamanha dedicação à mim.
Quando sou pego pelas mãos e acariciado, página por página, recebo o carinho dos grandes apreciadores.
Quando sou devorado pelos sentidos de quem me tem, interajo dando o meu melhor, minhas composições em roteiros.
Quando convido meus apreciadores a retornarem em algum trecho, é porque desejo sua companhia por mais tempo.
Quando sou conduzido às últimas páginas, fico com saudades dos seus afetos, ansiando por conhecer novos sentidos.
Quando recebo a continuidade da minha história em novos volumes, percebo que estou frutificando com o que há de melhor em mim.
Quando sou emprestado, fico encantado com a generosidade de quem me adquiriu e, crio novos laços afetivos.
Como é bom ser livro. Livro várias mentes de padrões formatados. Provoco e convido a viajar por outros espaços que a imaginação permitir alcançar.
Ser livro é ser livre. Ser livre é libertar comportamentos engessados por padrões que aceitamos em nossas composições.
Escreva seus livros, leia seus livros, sinta o cheiro dos seus livros, acaricie seus livros em cada página e deixe-os voar para outros sentidos.
A liberdade dos livros é encantamento para a alma, é afeto para nossos sentidos, é convite para viver novas possibilidades.
Seja como os livros que são livres e promovem a liberdade de quem os têm, os deixando vagar, de mão em mão, para outrora lhes encontrar e, poder dialogar.
Livros livres…